6/30/2006

UNIT inicia trabalho com AÇAÍ



Conhecido como "superfruit" nos EUA, o açaí vem despertando o interesse de grandes empresas norte-americanas e européias, sem mencionar as várias pesquisas que estão em curso no nível acadêmico. Atenta às tendências de mercado a UNIT acaba de incluir o AÇAÍ em seu portfolio. Portanto estamos buscando parceiros comerciais (fornecedores de produtos de açaí) para a construção de projetos no exterior, principalmente nos EUA.

6/25/2006

Cachaça : Carnival in the liquor Cabinet, NYT June 2006



6/15/2006

XIII SEMINÁRIO PIAUIENSE DE APICULTURA




Apicultura do Piauí ganha destaque em agosto : Evento do setor reunirá cerca de mil pessoas em Teresina

Teresina - De 4 a 6 de agosto, Teresina sediará o XIII Seminário Piauiense de Apicultura, uma realização do Sebrae em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina, Governo do Estado, Feapi (Federação das Entidades Apícolas do Piauí), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Universidade Federal do Piauí). O evento acontecerá no hall do Centro de Convenções de Teresina e deve receber de quase mil pessoas.

"A idéia do seminário é integrar o setor e qualificar ainda mais esses apicultores, revelando mais uma vez, a viabilidade do agronegócio do mel, bem como sua adequação para o mercado consumidor. Haverá também a realização de minicursos, quando serão repassadas técnicas de manejo que aumentam a produtividade e garantem a qualidade do mel", explica o gerente de Carteira de Projetos de Apicultura do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda.

Segundo o consultor em Apicultura do Sebrae no Piauí, Laurielson Chaves, desse universo de mil pessoas, 65% são apicultores. Já confirmaram participação caravanas de apicultores de Sergipe, Maranhão, Ceará e Pernambuco.

"Do Piauí, estarão presentes apicultores de Picos, São Raimundo Nonato e de toda a região norte do Estado. Além de apicultores, o seminário também envolverá a participação de professores, pesquisadores, estudantes e empresários do setor apícola", informa Chaves.

Simultaneamente ao seminário, acontecerá a 3ª Feira de Produtos Apícolas, reunindo mais de 20 empresas do segmento.

O Mel no Piauí

Por ter floradas naturais, ou seja, sem qualquer uso de agrotóxicos, o mel encontrado no Piauí é considerado 'exótico'. Com sabor diferenciado, o mel beneficiado no Estado conquista mercados no Brasil e no exterior, podendo ser encontrado na Alemanha, Holanda, Itália, Estados Uniddos e Inglaterra.

No Piauí existem cerca de 25 mil apicultores, quase 300 mil colméias e uma produção de 4 mil toneladas de mel ao ano. Mais informações sobre o seminário podem ser encontradas no site www.pi.sebrae.com.br/xiiispa .

Serviço:
Carteira de Projetos de Apicultura do Sebrae no Piauí - (86) 3216-1333

6/07/2006

FDL - UK : market report, HONEY




Since our last report, the main factor influencing the honey market has been the continuing weakness of the US Dollar against virtually all currencies. The practical implication of this weakness is that prices for US Dollar- denominated honey will rise. There is, however, an assumption that, by waiting, end-users will be able to buy honey at cheaper prices. Given the current market situation, it's not quite as easy as that! Other than foreign exchange movements, the main factors influencing the international honey market are the very difficult crop situation in China and the increased demand being focussed on Argentina. Brazil remains out of the European market.

China

It seems that this year's Chinese crop is the worst in the last 10 years. The crop has now come to an early end in the southern and central areas of the country. The vital province of Jiangsu, which normally produces approximately 8,000 mt annually, has now had a confirmed crop of only 1,000 mt. The other important provinces of Hubei and Anhui both report crops approximately 40%-50% of normal (to 6,000 mt each). Prices have risen by approximately $ 200/mt since the last report and are likely to strengthen further over the coming weeks. Offers are very scarce, and defaults (especially for old crop material) are now virtually inevitable.
What has now happened is that the Acacia crop has now failed in Anhui, Henan and Shaanxi, although we need to wait further for the crops in the more northerly Liaoning and Hebei provinces to occur. The Acacia crop is of importance to the Japanese buyers, who have a particular preference for light, liquid honey, and they are now focusing their attention on the lighter polyfloral crops, thereby pushing prices further upwards. (This factor will inevitably lead to higher prices for the forthcoming Eastern European Acacia crop, which, until now, has enjoyed good growing conditions).

And now there is one further complication: recently enacted domestic legislation has resulted in bad quality (adulterated honey or honey containing antibiotics) not being permitted to be sold into the domestic market. From now on, only good quality honey (largely in accordance with EU legislation) will be permitted to be sold into the domestic market. This has resulted in domestic demand now being added to the pressure from Japan, USA and Europe. It is too early to be definitive about the quality of new crop Chinese honey as we have not undertaken sufficient raw honey analysis at this time. The new crop, currently being processed, will be ready for our batch analyses within the next two weeks.

Clearly prices will increase moving forward but it would be naive to ignore the fact that Chinese honey must remain fully competitive when compared to other origins' (especially, of course, Argentina). There are significant higher analysis costs for Chinese honey than for any other origin, and the price must reflect this. In our March 2006 market report, we mentioned the fact that Chinese honey would increase in price as a direct result of the EU ban on imports of Brazilian honey, which, next to China, offered the cheapest honey. The Brazilian ban, plus the very difficult crop conditions, have resulted in the higher prices now being demanded by China. So far, the differential between Chinese and Argentine honey remains interesting for buyers...

Argentina

The 2006 crop is now known to amount to 85,000 mt, which is, as ever, an increase over earlier estimates, which started out at 70-75,000 mt, and then which increased to 80,000 mt in March. Therefore, other than the slight increase in crop size, there is nothing much surprising on the Argentine supply side. The crop has, of course, now come to an end. On the demand side, the absence of US demand in the Argentine market, noted in our March 2006 report, has now changed: given the problematic crop in China, there is now regular demand originating from the USA for max 50mm. (Usually the Americans buy only the lighter grades - max 25mm / max 34mm - so their purchase of max 50mm reflects the difficulties of sourcing this grade elsewhere, particularly, of course, China). Germany continues to buy all grades of Argentine honey, and, in the first three months of 2006, over 10,000 mt was shipped there. 30,000 mt in total has been shipped out in the period January to March 2006, with a further 10,000 mt estimated to have been shipped out in April 2006. USA took 7,000 mt between January to March, and UK and Italy 2,200 mt each. The April 2006 statistics will be released very soon.

Eastern Europe

As mentioned above, the forthcoming Eastern European Acacia crop has enjoyed good growing conditions. As normal, the crop is expected to become available at the end of May/beginning June 2006. Sellers will inevitably (and with due reason) look to push prices upwards in the light of the failure of the Chinese Acacia crop. However, it is still too early to be definitive about the size of the crop. The polyflora crop will follow in June/July but no details are yet known. However, it seems that the good growing conditions will help the polyflora crop as it seems to be helping the Acacia crop. Old crop supplies of Eastern European polyflora are limited. In the meantime, until such time as the new crop is available, prices for Eastern European polyflora will mirror Argentine levels.
In conclusion, we are unable to bring any better news to honey buyers. Prices will continue to be firm for the next few weeks, at least. The only factor working in favour of the buyers is, of course, the weakness of the Dollar, which most commentators believe will certainly continue.

Embargo ao Mel Brasileiro x Mercado Interno




Pequenos apicultores apostam no potencial do mercado interno.

Brasília - No momento em que a União Européia deixa de autorizar a importação do mel brasileiro, o mercado interno torna-se uma alternativa para os pequenos apicultores. Investindo em qualidade e produtividade e aliando a isso uma boa dose de criatividade, associações e até mesmo produtores que atuam de forma isolada começam a conquistar fatias representativas dos seus mercados regionais, provando que a venda de mel no País tem espaço para crescer.

Em Apodi, cidade situada no Alto Oeste do Rio Grande do Norte, a Cooperativa Potiguar de Apicultura (Coopapi), que reúne 89 apicultores, tem trabalhado o mercado regional de forma exemplar. Em 2005, após uma série de articulações com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), passou a fornecer mel para a merenda escolar da rede pública de ensino dos municípios da região, atendendo a nada menos que 103 mil alunos.

A articulação com a Conab, que teve apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte e de uma série de entidades governamentais e não-governamentais da região, praticamente garantiu a venda de toda a safra 2005 da Coopapi. Foram comercializadas 12 toneladas, que renderam cerca de R$ 80 mil à cooperativa. ?Foi uma receita boa para os apicultores, que tiveram mercado garantido?, diz Fátima Torres, a diretora financeira da Coopapi.

Os recursos já estão sendo reinvestidos, tanto na melhoria da produção quanto na infra-estrutura da cooperativa, que agora tem computadores novos e em breve terá uma página na Internet. ?É gratificante ver que o fruto desse esforço nosso e dos nossos parceiros começa a dar os primeiros resultados?, assinala o presidente da Coopapi, Antônio Urbano da Silva.

Para comercializar para a rede escolar por meio do convênio com a Conab, a Coopapi conseguiu o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para os sachês que a própria cooperativa distribui nas escolas. Além disso, os cooperados se mobilizaram para reativar o Entreposto de Mel e Cera de Abelhas Francisco Germano Silveira Neto - ME, do município vizinho de Rodolfo Fernandes (RN).

Em Brasília, também tem ocorrido movimento de inflexão para o mercado regional, graças ao trabalho desenvolvido pela Associação Apícola do Distrito Federal, que congrega 140 apicultores. ?Temos um mercado consumidor forte e o que estamos fazendo é investir em qualidade e produtividade para divulgar o mel como um alimento de excelência, que traz benefícios à saúde dos consumidores?, assinala o presidente da Associação, Nilo da Silva Macedo.

Militar da Reserva, Nilo Macedo, ou simplesmente coronel Macedo, como é conhecido entre os apicultores, é um entusiasta da qualidade na apicultura. Segundo ele, esse é o principal quesito para difundir o mel no mercado interno como produto imprescindível na alimentação. ?Claro que é preciso estruturar ações para divulgar o mel e seus derivados, mas é preciso investir em qualidade?, avalia.

Para o casal de apicultores Autran Feitosa Rocha e Marinalva Felipe Rocha, o mercado regional sempre foi o alvo. Há dez anos, adquiriram uma pequena propriedade no povoado de Sucupira, pertencente à cidade de Nossa Senhora das Dores, a 83 quilômetros de Aracaju (SE). Hoje, o local, batizado de ?Mimo do Céu?, é ponto de referência para os turistas que vistam a represa de Xingó, no estado vizinho de Alagoas.

No início de fevereiro, um comprador parou no ?Mimo do Céu? e comprou nada menos que 200 pacotes, cada um com sete sachês de pinga com mel. ?Ele disse que ia levar para ver o show dos Rolling Stones no Rio de Janeiro?, diz Marinalva. ?Mas eu acho que ele comprou mesmo foi para revender lá, porque com 200 pacotes de pinga com mel duvido muito que ele tenha conseguido ver algum show?, brinca.

Questionada se a proibição da União Européia prejudica seu negócio, Marinalva é enfática. ?Claro que isso não é bom para os apicultores, mas a gente sempre procurou trabalhar o mercado da região, por isso, no nosso caso, isso não vai afetar muito?, explica.

Potencial

Na avaliação do agente de mercado John Laurino, da empresa de comércio exterior Unit Brazil, de São Paulo, há um grande potencial para elevar o consumo de mel no mercado brasileiro. No entanto, ele afirma que esse é um trabalho que demanda tempo, recursos e articulação mais efetiva de todo setor, ou seja, produtores, entrepostos e os próprios agentes de mercado.

?O mercado interno é de fato uma alternativa, mas acredito que a organização em torno de uma estratégia para elevar o consumo do produto no País demanda muita articulação e, até lá, esse embargo da União Européia já deverá estar suspenso?, assinala.

No fim de fevereiro, a União Européia anunciou a proibição da importação do mel brasileiro, alegando falta de controle de resíduos biológicos no mel exportado pelo Brasil. A decisão foi tomada não porque o mel brasileiro tivesse apresentado resíduos ou contaminantes, mas pela falta de um plano de controle.

No início de março, após reunião de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o setor apícola, foram anunciadas medidas para reverter a decisão. Uma delas foi a publicação no Diário Oficial da União do Programa Nacional de Controle de Resíduos (PNCR 2006).

O Programa Nacional de Controle de Resíduos (PNCR) é reajustado a cada ano para oferecer as garantias de controle e monitoramento da distribuição de resíduos exigidos pelo consumidor nacional e pelas autoridades sanitárias estrangeiras, não apenas para o mel como também para produtos como carne bovina, suína, aves, leite, ovos e pescados.

Com o PNCR publicado, o governo brasileiro pretende negociar com União Européia prazos para sua implementação. Está sendo programada a ida de uma missão a Bruxelas para as negociações. Com isso, a parte regulatória estará cumprida. Ficará sob a responsabilidade dos empresários do setor as ações de controle complementares, indispensáveis para que as garantias exigidas sejam plenamente atendidas.

Exportações

Em 2005, a exportação de mel brasileiro atingiu 14,4 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 18,9 milhões para o País. São Paulo (US$ 7,72 milhões), Ceará (US$ 3,4 milhões), Piauí (US$ 3,05 milhões) e Santa Catarina (US$ 2,93 milhões) foram os principais estados exportadores.

Mais de 70% do total das exportações brasileiras foram para a União Européia (11,1 mil toneladas e US$ 14,4 milhões), sendo a Alemanha o principal importador (US$ 8,1 milhões e 6,2 mil toneladas).

Pelo menos no primeiro bimestre de 2006 o embargo europeu não afetou as exportações do mel brasileiro. O desempenho das exportações, comparado ao igual período de 2005, teve aumento de 95% no valor das exportações (de US$ 1,69 milhões para US$ 3,30 milhões).

?Certamente o embargo europeu ao mel brasileiro vai representar queda na receita do setor apícola e com impacto nos produtores de todos os portes, inclusive os pequenos, que terão queda na renda?, avalia o agente de mercado John Laurino, da Unit Brazil.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias ? (61) 3348-7494